domingo, 14 de fevereiro de 2010

Quando eramos menores

Talvez, mas apenas, talvez, a vida fosse mais fácil quando eramos pequenos. Longe de ser saudosista, reflito.
Minha sobrinha, com seus sete anos, está experenciando sua primeira paixãozite. Durante suas férias, a baixinha me contou tudo sobre o tal Tiago Lopez. (Adoro como ela sempre usa o nome inteiro dele! É tão glamuroso!) Mas o fato é que ela sempre narrava com muito entusiasmo suas perseguições atrás menino durante o intervalo.
Pausa.
Eu sou a única que acha esse detalhe fantástico? Afinal, ela está, literalmente, correndo atrás do menino. (Aliás, segundo a pequena, suas amigas também correm atrás dele.) E melhor, ela está feliz!
Quando foi que colocaram nas nossas cabecinhas a serem moldadas que as meninas têm que esperar pelos meninos sentadinhas para não sujar o vestido?
Bom, a história segue com o evento de hoje. Fui buscá-la na escola e perguntei como estava o tal Tiago Lopez. Ela respondeu que ele estava "lindo".
Então, eu perguntei, casualmente, se ela havia corrido atrás dele no intervalo. Ela respondeu que "não".
Fiquei ligeiramente espantada, até que ela completou "Corri atrás dele na educação física mesmo".
Brilhante!

Pois é, talvez, mas só talvez, devêssemos correr mais.

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