quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sobre começos

Eu gosto de começos. Gosto de não saber o que vai acontecer. Gosto daquela esperança de que tudo, desta vez, vai dar certo.

Os começos são sempre poéticos, mesmo que anti-poéticos. É uma regra. Se miraboloso, é poético por ser inusitado. Se comum, é poético por ser mundano.

Começos exercem uma certa magia sobre nós, seres humanos, que acreditam, mais um vez, em recomeçar. E são poucas as coisas mais lindas que começar.

Adoro começar um texto. Uma amizade. Um prato de macarronada. Um livro. Um passeio. Um curso. Uma boa noite de sono. Um beijo.

Se começos fossem personificados, seriam aquela pessoa que você não tira da sua vida por nada, que te incentivam sempre e que, podem sumir por um instante, mas voltam com certeza.

Só quero sempre ter ânimo para começar. E começar de novo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Resoluções

Eu sei, resoluções são típicas de ano novo.

Eu também sei que as tradições têm um efeito muito grande sobre todos nós.

Longe de querer introduzir uma nova tradição, venho quebrar uma de maneira pouco ortodoxa.

Farei minha resolução de meio de ano.

Eu prometo não ter medo de me aproximar das outras pessoas.

Eu prometo não pensar que não há solução.

Eu prometo não ter receio de tentar coisas novas.

Eu prometo acordar todos os dias para tentar meu melhor.

Eu prometo não brigar comigo mesma quando não atingir meu melhor.

Eu prometo perdoar aos outros, e à mim mesma.

Eu prometo cantar no chuveiro.

Eu prometo dançar sempre.

Eu prometo, nunca mais, deixar de ir atrás de tudo aquilo que me faz feliz.