-Oi, meu nome é Cláudia. Eu trabalho no circo.
Pobre Cláudia. Depois disso, há pouco que ela possa fazer para melhorar sua imagem.
Cláudia é estudiosa. Conhece muito sobre cinema e é uma excelente cozinheira. É mãe carinhosa e dedica parte do seu tempo ao trabalho voluntário. E, claro, Cláudia trabalha no circo.
Cláudia, Irene, Jõao, Ana... são pessoas.
Quem os define?
Eu, você, ele.
E quem está certo?
Será que um advogado tem mais mérito que Cláudia?
Ou ainda, será que a faculdade que Carlos cursou o faz melhor que Maria, que cursou uma outra escola?
O que é que nos define?
É o que fazemos? O que dizemos?
Não diga: o que somos.
Afinal, o que somos?
Uma leitura inicial de cada um pode acarretar no preenchemento das lacunas restantes. Preenchimento, esse, incorreto. Como completar o perfil de alguém baseado em 2 informações?
Cláudia tem o grande mérito de conquistar as pessoas. Mas, e quando você é analisado pelo papel e não pessoalmente? Como conquistar como um perfil como o dela?
Termino com mais perguntas que respostas.
Porém, com um convite: não preencher as lacunas antes de conhecê-las.
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